terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ivatuba no Congresso das Cidades Digitais

Curitiba sediou, na última quinta-feira (28), o I Congresso Paranaense de Cidades Digitais, evento inédito que trouxe discussões, experiências e novidades de governos municipais, estadual, federal . Foram cerca de 350 participantes, entre prefeitos, vereadores, técnicos de TI, analistas de sistemas, servidores públicos, empresários e acadêmicos, representando mais de 60 cidades, de seis estados diferentes. Eu e a vice-prefeita Simone Sagrilo participamos do encontro representando Ivatuba. O programa Cidade Digital foi um compromisso de campanha da atual administração, por isso a participação foi necessária e de extrema importância. 

Políticas Públicas de Cidades Digitais
Quem abriu as atividades, no painel Políticas Públicas de Cidades Digitais, dividido em duas partes, foi a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, que falou sobre os desafios para construção de cidades digitais e os projetos do Governo Federal para auxílio dos municípios.  “Exclusão digital segue a mesma linha da exclusão social, e Cidade Digital é muito maior do que sinal de internet gratuita”, ponderou a secretária, destacando a importância da articulação entre governos, setores produtivos e sociedade civil no processo de construção de cidades digitais.
O panorama atual de licenciamento de serviços de telecomunicações feitos pela a Anatel para as prefeituras, que podem ocorrer de duas formas: 1) Se a própria prefeitura implantar a rede de telecomunicações, com infraestrutura própria, para prestar o serviço de telecomunicações para os munícipes, deverá obter na Anatel a autorização para explorar o Serviço Limitado Privado (SLP); 2) Se a prefeitura desejar contratar empresa para prestar serviço de telecomunicações aos munícipes, essa empresa deverá possuir autorização da Anatel para explorar o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM).
Destaques paranaenses de Cidades Digitais
Um dos painéis mais dinâmicos do evento reuniu exemplos de cidades digitais paranaenses nas áreas de Democratização do Acesso, Educação, Segurança Pública, Saúde e Internet Rural.
O destaque para o projeto de Cidade Digital em Nova Aurora, apresentado pelo diretor do Departamento de Informática da prefeitura municipal, Reginaldo Rodrigues, está na utilização de uma ferramenta que possibilita o monitoramento de toda a rede de internet no município, em tempo real. “Até abril, antes de começarmos a utilizar o sistema, acabávamos sabendo de alguma falha na rede quase sempre apenas quando alguém entrava em contato para informar o problema”, explicou o diretor.
O secretário de Tecnologia da Informação de Foz do Iguaçu, Melquizedeque de Souza, mostrou bons exemplos na área de georreferenciamento para a cidade digital de Foz do Iguaçu, que também tange a saúde pública. “Estamos testando um novo sistema de georreferenciamento para controle de endemias no município”.
A interligação por fibra óptica em rede, formando um anel interligando prédios públicos é um diferencial do município de Pinhais, o menor município do Paraná, que fica na região metropolitana de Curitiba. A apresentação da iniciativa no Congresso ficou por conta do Diretor de Tecnologia da Informação da prefeitura municipal, Anderson Tanck. No município, todo o sistema foi desenvolvido pela Viga Netstore, também representada no evento por seu diretor, Eduardo do Vale.
Com representação inédita na série de rodadas do Congresso, a cidade de Bituruna teve, assim como Bandeirantes, a apresentação de boas experiências com a internet rural. Predominantemente agrícolas, os projetos de cidades digitais têm auxiliado os produtores rurais nos processos produtivos e na inclusão de suas famílias a tecnologias anteriormente inacessíveis na região rural.

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