segunda-feira, 22 de julho de 2013

Preço do milho preocupa agricultores de Ivatuba e região

As chuvas que começaram ontem em  Ivatuba  e região não devem ter reflexo na colheita do milho safrinha, inciada na semana passada, mas outra preocupação já assola os produtores: a queda no preço.
A previsão é de que a chuva deve parar amanhã, e os agricultores acham que na quarta-feira, poderão recolocar as máquinas no campo. "Nesta fase, em que o milho já está seco, a umidade provocada pela chuva não dura muito tempo, e tão logo o solo esteja mais firme a colheita já pode ser retomada", diz o produtor Eduardo Accetti.

Uma das preocupações dos produtores era a possibilidade de parte do milho que está sendo colhido apresentar alto índice de brotamento, mas isto não aconteceu nas lavouras do noroeste.
Em Floresta, Itambé, Doutor Camargo e Ivatuba, que iniciaram primeiro a atual colheita, a média está em torno de 300 sacas por alqueire, mas por enquanto o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento não pensa em mudar a estimativa da safra.
Até quinta-feira, pouco mais de 20% das lavouras de Itambé, Floresta e Ivatuba haviam sido colhidos, e em Maringá foram poucos os produtores que já colocaram as máquinas no campo. Segundo o produtor Tiago Rufato, o milho de Maringá foi plantado mais tarde e "a colheita de fato só acontecerá no início de agosto." Alberto  Accetti também está preocupado com o preço. "Do jeito que está hoje, ainda vai dar para o produtor pagar o banco, mas se continuar caindo a situação pode se complicar".

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