domingo, 18 de novembro de 2012

Há 51 anos, Ivatuba tornava-se município...

No dia 18 de novembro de 1961, Ivatuba se tornava município,  era mais um passo importante na  sua história . Parabéns minha cidade querida!
Para comemorar essa data tão importante, vou reproduzir um texto  de minha autoria sobre a história da nossa cidade.

Por volta de  1946 teve início a comercialização das primeiras terras, onde hoje esta situada Ivatuba – cidade com 3100 habitantes e que faz divisa com Maringá (ao leste), Engenheiro Beltrão (ao oeste), Dr. Camargo (ao norte) e Paiçandu (ao sul), se limita. Antes do fim da primeira metade do século passado, Armando Shiamullera comprou da Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná uma parte do lote da “Gleba Caxias” e, em seguida, vendeu uma parte delas aos senhores Antonio Zanoni, Francisco Pareja e Luiz Semprebom. A companhia inicialmente formada com o capital inglês, proprietária de 515 mil alqueires, adquiridos diretamente do Governo do Estado do Paraná, projetou e iniciou o processo de ocupação das terras onde habitavam caboclos, pequenos grupos de negros e comunidades indígenas.  Seu intuito era planejar o loteamento de glebas em áreas rurais e urbanas em torno das quais, anos mais tarde, seriam organizadas as cidades. Enfim, das várzeas dos rios Ivaí, Pirapó, Tibagi e Paranapanema até a região onde se situa Londrina, atualmente considerada a segunda maior urbe do Estado, tudo pertencia a essa Companhia inglesa.
Nesse período, havia somente uma estrada aberta pela Companhia de Melhoramentos, que findava no ponto conhecido por Serrinha. No entanto, a novidade viria com a chegada de Constatino Caviquioli, homem destemido e de opinião! Ele instalou um moinho moageiro de milho em sua propriedade, na “Água Taquaruçu”.  Na época, Francisco Pareja comprou um grande lote de terras da Companhia Melhoramentos e fundou a imobiliária Pareja e Cia.
Pensão da dona rosa. 1947
Tal empresa revendeu uma parcela das terras aos catarinenses: Primo Francisco Mazzuco e Estevão Grasso, o primeiro era oriundo de Urusanga e o segundo de Gravatal. Juntos eles fundaram a empresa Grassa e Mazzuco Ltda. e deram a arrancada para o efetivo loteamento e comercialização da área urbana de Ivatuba. Com a ajuda de Benedito Lima, José Rodrigues Monções (o popular Zé Baiano), Severino da Silva (conhecido também como Velho Honório) e Valdemar Alves Dias, os sócios derrubaram a mata e iniciaram a construção de um núcleo urbano. No mesmo ano, passaram a revender as primeiras propriedades rurais para as famílias vindas do Norte do Estado de Santa Catarina e traçaram os rumos do processo de ocupação da cidade de Ivatuba. 
os profissionais do meio admitem que a maneira mais eficaz de atrair compradores concentrava-se no trabalho dos corretores. O empreendimento imobiliário “Grasso e Mazzuco” possuía diversos deles espalhados no Estado de São Paulo, Minas Gerais e, principalmente, em Santa Catarina. Eles procuravam convencer os compradores por meio de fotografias do argumento da reconhecida fecundidade da “terra roxa”, considerada excepcional para o plantio e adequada ao cultivo dos mais variados produtos agrícolas.
Um dos primeiros estabelecimentos comerciais do pequeno vilarejo data do ano de 1949, quando o Sr. Aurélio Semprebom e sua esposa Angela Bonjolo instalaram uma pequena casa de secos e molhados. acostumados às longas jornadas de trabalho, o casal de Nova Veneza se aventurou no campo da agricultura, principalmente na produção de café.
No decorrer da década de 1960, centenas de famílias naturais dos estados de Santa Catarina e São Paulo, interessadas no cultivo do café, continuaram migrando para a região e faziam questão de registrar imagens que denotavam certo enriquecimento.
Com o progresso constante, o região foi emancipada politicamente de Maringá através s da Lei Estadual nº4245, de 25 de julho de 1960, e instalado como município no  dia 18 de novembro de 1961.
















19 comentários:

  1. parabéns a nossa querida Ivatuba, por mais este aninversário, tão esquecido, mas tão imporante para a nova história deste Municipio e para a população.Ano que vem irá completar 52 anos com muita festa pela mudança.

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  2. Parabéns pela reportagem, mas, acho que voce esqueceu de mencionar neste seu relato que a primeira familia que chegou e fez a sua casa em ivatuba foi o saudoso Santos Presa, uma casa coberta de sape isso em 1949, ali onde mora hoje o Jose Santi.

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    1. No livro que eu escrevi sobre a História de Ivatuba eu cito essa passagem, aqui no blog eu fiz apenas um resumo da chegada dos primeiros moradores

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  3. Uma pena que o seu livro não foi publicado, JP.

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    1. Pois é Fatima, vamos torcer pra proxima administração valorizar a história e a memória do povo e publica-lo, seria muito bom

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  4. MAS, VAI SER , NO ANO QUE VEM , COM MUITA FESTA , VIU JOÃO PAULO.

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  5. mas entao vc tera que mudar toda a estrutura de seu livro, porque até onde eu sei parte dele fala do Vanderlei e suas administrações e será que o Robson vai querer publicar algo deste tipo. ou sera que vc publicará sozinho? beijocas

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    1. Cara anonima, esse até onde você sabe, ficou bem sugestivo..... Você já leu o livro pra afirmar que parte dele é sobre o Vanderlei? Não sei se você acompanha as minhas publicações, mas a grande maioria delas fala sobre o povo, sobre acontecimentos, não sobre homens, políticos. O livro com certeza fala sobre o Vanderlei, mas no que ele contribuiu para o desenvolvimento da cidade, como o projeto das Microbacias, mas não uma analise da sua administração.O livro fala do povo de Ivatuba e é para o povo de Ivatuba. Em relação a publicar o livro sozinho, esse caminho não seria o mais viável, pois a minha vontade era de que a população tivesse acesso gratuito a obra, e isso só seria possível com o apoio da administração, que eu acredito que possa ocorrer na administração 2013-2016.

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    2. seria facil se vc tivesse ficado no seu devido lugar e estaremos no aguardo para ver a sua publicação com o apoio da administração do ano que vem. ah o que eu acho meio dificil! e tbem nao li o livro mas pessoas que acompanharam voce na epoca me falaram mais ou menos de como seria. boa sorte!

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    3. jotinha o que é seu devido lugar?

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    4. Me desculpe, mas honra e respeito pra mim, estão acima de tudo. As coisas não devem acontecer na base de troca de favores, no jogo de interesses,foi se o tempo disso. Como eu já disse uma vez, prefiro morrer em pé do que viver ajoelhado.

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    5. Ta revoltado né Jotinha, mas da pra entender o que fizeram foi uma grande sacanagem...mas vão pagar o pato....

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  6. nossa os 51 anos de ivatuba passou nulo!at as crianças me perguntaram nossa hoje è o aniversario de ivatuba mesmo!

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  7. DESCASO DA ADMINISTRAÇÃO!!!

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  8. J. por que voce depende da prefeitura para publicar o livro?

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    1. Não que eu dependa da prefeitura pra publicar o livro,se por acaso aparecerem parceiros dispostos a financiar o livro ele tambem será publicado. Mas o acordo feito ano passado, era de que a prefeitura iria financiar o livro e distribuir gratuitamente para a população, como um presente pela história da nossa cidade.

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  9. jota só uma correção, a esposa de AURELIO SEMPREBOM se chamava ANGELA BONJOLO SEMPREBOM, minha avó e nao EMA BETINE UM BEIJAOOOOOOO

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