No dia 18 de novembro de 1961, Ivatuba se tornava município, era mais um passo importante na sua história . Parabéns minha cidade querida!
Para comemorar essa data tão importante, vou reproduzir um texto de minha autoria sobre a história da nossa cidade.
Para comemorar essa data tão importante, vou reproduzir um texto de minha autoria sobre a história da nossa cidade.
Por volta de 1946 teve
início a comercialização das primeiras
terras, onde hoje esta situada Ivatuba –
cidade com 3100 habitantes
e que faz divisa com Maringá (ao leste), Engenheiro Beltrão (ao oeste), Dr.
Camargo (ao norte) e Paiçandu (ao sul), se limita. Antes do fim da primeira
metade do século passado, Armando Shiamullera comprou da Companhia de
Melhoramentos do Norte do Paraná uma parte do lote da “Gleba Caxias” e, em seguida, vendeu uma parte delas aos senhores Antonio Zanoni, Francisco
Pareja e Luiz Semprebom. A companhia inicialmente
formada com o capital inglês, proprietária de 515 mil alqueires, adquiridos
diretamente do Governo do Estado do Paraná, projetou e iniciou o processo de
ocupação das terras onde habitavam caboclos, pequenos grupos de negros e
comunidades indígenas. Seu intuito era
planejar o loteamento de glebas em áreas rurais e urbanas em torno das quais, anos
mais tarde, seriam organizadas as cidades. Enfim, das várzeas dos rios Ivaí,
Pirapó, Tibagi e Paranapanema até a região onde se situa Londrina, atualmente considerada
a segunda maior urbe do Estado, tudo pertencia a essa Companhia inglesa.
Nesse período, havia somente uma estrada
aberta pela Companhia de Melhoramentos, que findava no ponto conhecido por
Serrinha. No entanto, a novidade viria com a
chegada de Constatino Caviquioli, homem
destemido e de opinião! Ele instalou um moinho moageiro de milho em sua propriedade,
na “Água Taquaruçu”. Na época, Francisco Pareja comprou um grande lote de terras da Companhia Melhoramentos e
fundou a imobiliária Pareja e Cia.
Pensão da dona rosa. 1947 |
Tal empresa revendeu uma parcela das terras aos catarinenses: Primo Francisco Mazzuco e Estevão Grasso, o primeiro era oriundo de Urusanga e o
segundo de Gravatal. Juntos eles fundaram a empresa Grassa e Mazzuco
Ltda. e deram a arrancada para o efetivo loteamento
e comercialização da área urbana de Ivatuba.
Com a ajuda de Benedito Lima, José Rodrigues Monções (o popular Zé Baiano),
Severino da Silva (conhecido também como Velho Honório) e Valdemar Alves Dias, os sócios derrubaram a mata e iniciaram a construção
de um núcleo urbano. No mesmo ano, passaram a revender as primeiras
propriedades rurais para as famílias vindas do Norte do Estado de Santa
Catarina e traçaram
os rumos do processo de ocupação da
cidade de Ivatuba.
os profissionais do meio admitem que a
maneira mais eficaz de atrair compradores concentrava-se
no trabalho dos corretores. O empreendimento imobiliário
“Grasso e Mazzuco” possuía diversos deles espalhados no Estado de São Paulo, Minas Gerais e, principalmente,
em Santa Catarina. Eles procuravam convencer
os compradores por meio de fotografias do argumento da reconhecida fecundidade da “terra roxa”, considerada excepcional para o plantio e adequada ao
cultivo dos mais variados produtos agrícolas.
Um dos primeiros estabelecimentos comerciais do
pequeno vilarejo data do ano de 1949, quando
o Sr. Aurélio Semprebom e sua esposa Angela Bonjolo instalaram uma pequena casa de secos
e molhados. acostumados às longas jornadas de trabalho, o casal de Nova
Veneza se aventurou no campo da agricultura,
principalmente na produção de café.
No
decorrer da década de 1960, centenas de famílias naturais dos estados de Santa
Catarina e São Paulo, interessadas no cultivo do café, continuaram
migrando para a região e faziam questão de
registrar imagens que denotavam certo enriquecimento.
Com o progresso constante, o região foi emancipada politicamente de Maringá através s da Lei Estadual nº4245, de 25 de julho de 1960, e instalado como município no dia 18 de novembro de 1961.
parabéns a nossa querida Ivatuba, por mais este aninversário, tão esquecido, mas tão imporante para a nova história deste Municipio e para a população.Ano que vem irá completar 52 anos com muita festa pela mudança.
ResponderExcluirParabéns pela reportagem, mas, acho que voce esqueceu de mencionar neste seu relato que a primeira familia que chegou e fez a sua casa em ivatuba foi o saudoso Santos Presa, uma casa coberta de sape isso em 1949, ali onde mora hoje o Jose Santi.
ResponderExcluirNo livro que eu escrevi sobre a História de Ivatuba eu cito essa passagem, aqui no blog eu fiz apenas um resumo da chegada dos primeiros moradores
ExcluirUma pena que o seu livro não foi publicado, JP.
ResponderExcluirPois é Fatima, vamos torcer pra proxima administração valorizar a história e a memória do povo e publica-lo, seria muito bom
ExcluirMAS, VAI SER , NO ANO QUE VEM , COM MUITA FESTA , VIU JOÃO PAULO.
ResponderExcluirTorço muito pra isso!
ResponderExcluirmas entao vc tera que mudar toda a estrutura de seu livro, porque até onde eu sei parte dele fala do Vanderlei e suas administrações e será que o Robson vai querer publicar algo deste tipo. ou sera que vc publicará sozinho? beijocas
ResponderExcluirCara anonima, esse até onde você sabe, ficou bem sugestivo..... Você já leu o livro pra afirmar que parte dele é sobre o Vanderlei? Não sei se você acompanha as minhas publicações, mas a grande maioria delas fala sobre o povo, sobre acontecimentos, não sobre homens, políticos. O livro com certeza fala sobre o Vanderlei, mas no que ele contribuiu para o desenvolvimento da cidade, como o projeto das Microbacias, mas não uma analise da sua administração.O livro fala do povo de Ivatuba e é para o povo de Ivatuba. Em relação a publicar o livro sozinho, esse caminho não seria o mais viável, pois a minha vontade era de que a população tivesse acesso gratuito a obra, e isso só seria possível com o apoio da administração, que eu acredito que possa ocorrer na administração 2013-2016.
Excluirseria facil se vc tivesse ficado no seu devido lugar e estaremos no aguardo para ver a sua publicação com o apoio da administração do ano que vem. ah o que eu acho meio dificil! e tbem nao li o livro mas pessoas que acompanharam voce na epoca me falaram mais ou menos de como seria. boa sorte!
Excluirjotinha o que é seu devido lugar?
ExcluirMe desculpe, mas honra e respeito pra mim, estão acima de tudo. As coisas não devem acontecer na base de troca de favores, no jogo de interesses,foi se o tempo disso. Como eu já disse uma vez, prefiro morrer em pé do que viver ajoelhado.
ExcluirTa revoltado né Jotinha, mas da pra entender o que fizeram foi uma grande sacanagem...mas vão pagar o pato....
Excluirnossa os 51 anos de ivatuba passou nulo!at as crianças me perguntaram nossa hoje è o aniversario de ivatuba mesmo!
ResponderExcluirDESCASO DA ADMINISTRAÇÃO!!!
ResponderExcluirJ. por que voce depende da prefeitura para publicar o livro?
ResponderExcluirNão que eu dependa da prefeitura pra publicar o livro,se por acaso aparecerem parceiros dispostos a financiar o livro ele tambem será publicado. Mas o acordo feito ano passado, era de que a prefeitura iria financiar o livro e distribuir gratuitamente para a população, como um presente pela história da nossa cidade.
Excluirjota só uma correção, a esposa de AURELIO SEMPREBOM se chamava ANGELA BONJOLO SEMPREBOM, minha avó e nao EMA BETINE UM BEIJAOOOOOOO
ResponderExcluirObrigado marica, vou corrigir!!
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