sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Médicos e planos brigam. O consumidor apanha

O impasse chegou ao consumidor. Por 15 dias, a partir de segunda-feira, médicos do Paraná deixarão de atender clientes de 43 planos de saúde, como forma de forçar as operadoras a negociar reajustes dos valores pagos aos profissionais. O boicote exclui as Unimeds, que têm o maior quadro de usuários do estado, e as fundações Sanepar e Copel, que fizeram negociações em separado. Segundo o presidente da Associação Médica do Paraná, João Carlos Baracho, o número de respostas das operadoras foi muito pequeno e não houve nenhuma contraproposta satisfatória por parte das empresas.

Entre as reivindicações está a regularização dos contratos – que não possuem prazosdeterminados e tampouco índice de reajuste para corrigir o valor repassado pelas consultas e tendem a ficar defasados com o avanço da inflação – e o aumento do valor repassado pelas consultas para, no mínimo, R$ 80. Segundo Baracho, a média é R$ 42, mas existem operadoras repassando apenas R$ 35 por consulta. “Mesmo esse valor mínimo que estamos pedindo não cobre a defasagem dos últimos 20 anos”, afirmou. Apesar da paralisação, os médicos estarão abertos à negociação e dispostos a avaliar novas propostas das operadoras dos planos, afirmou o presidente da AMP. “Após esse período, se não houver acordo, vamos decidir em assembleia quais os próximos passos para buscar nossas reivindicações, mas não estão descartadas novas paralisações”, disse Baracho.

Consumidor
Como a suspensão no atendimento é facultativa, os consumidores com consultas e exames agendados para o período da paralisação (de 12 a 26 de novembro) devem primeiro verificar se o seu médico vai mesmo suspender o atendimento de conveniados. No caso de suspensão, a coordenadora do Procon Paraná, Cláudia Silvano, diz que os consumidores não devem pagar pela consulta, pois já pagam a mensalidade do plano e qualquer cobrança extra é um desrespeito aos direitos dos consumidores. Embora a operadora possa reembolsar o consumidor, o processo pode ser mais difícil, alerta Cláudia
Confira a lista de planos que terão o atendimento suspenso



- Allianz;

- Amil;
- Assefaz: Fundação Assist. dos Servidores do Ministério da Fazenda;
- Associação Evangélica Beneficente de Londrina;
- Banco Central do Brasil;
- BB Seguros-Saúde;
- Bradesco Saúde;
- Caapsml: Caixa De Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina;
- Caixa Econômica Federal;
- Capesesp: Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde;
- Cassi: Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil;
- Clinipam;
– Conab;
- Consaúde;
- Correios;
- Embrapa;
- Evangélico Saúde;
- Fassincra: Fundação Assistencial dos Servidores do Incra;
- Fundação Saúde Itaú;
- Fups: Associação Fundo de Proteção à Saúde;
- Geap: Fundação de Seguridade Social / Superintendência Estadual no Paraná;
- Golden Cross;
- Itaipu Binacional;
- Itauseg Saúde;
- Judicemed: Autogestão em Saúde da Magistratura Paranaense;
- Marítima;
- Medial Saúde;
- Nossa Saúde;
- Ourodont: Sistema de Saúde Proclin;
- Pam: Paraná Assistência Médica;
- Paraná Clínicas;
- Petrobras;
- Plan-Assiste;
- Poli Saúde;
- Porto Seguro Seguro-Saúde;
- Proasa: Programa Adventista de Autogestão em Saúde;
- Sempre Vida: Hospital Marechal Cândido Rondon Ltda;
- Santa Casa De Misericórdia De Maringá;
- Santa Rita Saúde;
- Saúde Ideal: Irmandade Santa Casa De Misericórdia de Curitiba;
- Sesef: Serviço Social das Estradas de Ferro;
- Sulamérica;
- Uniclínicas.



Disponivel em http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1316588&tit=Medicos-e-planos-brigam-O-consumidor-apanha

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