sábado, 22 de setembro de 2012

Dupla é presa pela Polícia Ambiental com 33 filhotes de papagaios em ônibus de linha em Cianorte


A Polícia Ambiental apreendeu 33 filhotes de papagaios escondidos em duas bolsas que estavam sendo transportadas em um ônibus de linha em Cianorte (a 80 km de Maringá) no final da noite de quinta-feira (20). As aves foram capturadas no Parque Nacional de Ilha Grande, nas imediações de Icaraíma (a 215 km de Maringá), distrito de Porto Camargo - local considerado degrande biodiversidade animal e vegetal -e seriam levadas para um comprador em Curitiba.
De acordo com o cabo Furman, da Polícia Ambiental em Cianorte, a situação foi registrada por meio de denúncia anônima que dava conta de que dois indivíduos estariam levando vários filhotes dentro de um ônibus. Por volta das 23h, houve abordagem, na rodoviária de Cianorte, do coletivo que fazia a linha Alto Paraná (a 59 km de Maringá) a Curitiba."As duas pessoas presas, um rapaz de 20 e outro de 23 anos, levavam os filhotes em duas bolsas no interior do ônibus, atrás do banco em que estavam sentados. Geralmente, pegam as últimas poltronas, para poderem esconder as aves atrás", afirma o cabo. "Alguns dos papagaios ainda estavam sem penas e com olhos fechados, o que indica que têm poucos dias de vida".
Segundo relato dos detidos à Polícia Ambiental, os pássaros seriam vendidos a um comprador que os aguardaria em Curitiba, ao preço de R$ 50 cada ave menor, e R$ 80 os maiores.
A dupla foi presa em flagrante e encaminhada para a delegacia de Cianorte. Cada um terá que pagar multa ambiental de R$ 500 por ave, o que totaliza R$ 16,5 mil para cada preso. Os rapazes, moradores de Alto Paraíso, já tem diversas passagens pela polícia, por crimes como roubo, furto e tráfico de animais silvestres. Apesar de alegarem que é a primeira vez que traficam animais silvestres, a Polícia Ambiental acredita que os acusados já haviam praticado o crime outras vezes.
Por infração ao artigo 29, parágrafo 5º, da lei de crimes ambientais, que prevê pena aumentada para caça para obter vantagem pecuniária, com os agravantes, a pena pode ser de quatro a seis anos de prisão, conforme o cabo Furman.
Os filhotes foram apreendidos e encaminhados para um centro de triagem de animais silvestres para posterior reintrodução na natureza.



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